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Novembro Azul: evento alerta policiais militares sobre câncer de próstata

20151130_092723Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a cada seis homens, um é portador de câncer de próstata. A estimativa é que 69 mil novos casos sejam diagnosticados por ano. Um caso a cada 7,6 minutos. Dados alarmantes que estimulam, todo mês de novembro, ações mundiais de combate ao câncer de próstata: a campanha Novembro Azul.

Tendo em vista que a Polícia Militar de Goiás é composta em sua maioria por homens, o Grupo de Epidemiologia e Pesquisa (GEP) do Complexo de Saúde, em parceria com a Fundação Tiradentes, levou informação sobre a doença para cerca de 120 policiais militares (PM), reunidos na manhã desta segunda-feira, 30, no auditório da Fundação.

Para abrir o evento, a mesa diretiva foi composta pelo Comandante de Saúde da PM, Coronel Naldimar  Lourenço Barbosa; o Coordenador do GEP e Diretor Técnico do Hospital do Policial Militar (HPM), Tenente Coronel Waldemar Naves do Amaral e o palestrante, médico urologista do HPM, 2º Tenente Raul Moreira Messias.

No ato, o Coronel Naldimar ressaltou a importância dos policiais militares se cuidarem: “Hoje não há desculpa para o PM não se prevenir. Com o apoio da Fundação Tiradentes, o HPM conta com dois urologistas; realizamos exames de dosagem de Antígeno Específico da Próstata (PSA) no laboratório; ultrassonografia da próstata, além da obrigatoriedade do exame para os policiais acima de 40 anos, quando vão passar pela avaliação anual do Centro de Saúde Integral do Policial Militar (CSIPM)”.

A palestra ministrada pelo 2º Tenente Raul foi “Câncer de Próstata”, com foco na conscientização do PM a fazer os exames periodicamente depois dos 40 anos. Segundo ele, a melhor maneira de prevenir a doença, é se livrar do preconceito e realizar consultas e exames de rotina. “Esse tipo de câncer não tem prevenção, mas detectando-o precocemente, há chances de 90% de cura com os tratamentos. Agora, se é descoberto em fase avançada, raramente conseguimos a cura, pois o índice de mortalidade é altíssimo, além da qualidade de vida do portador da doença, que é bastante afetada”, afirma.

Na ocasião, os militares também tiveram a oportunidade de tirar dúvidas e responderam um questionário, elaborado pelo GEP, com o objetivo de conhecer os participantes e a partir disso, nortear futuras ações em prol da saúde dos policiais militares.

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