IME: avança pesquisa sobre modelos de ensino para FPM
Desta vez o Instituto Militar de Engenharia (IME), instituição de ensino superior militar entre as mais consagradas do Brasil, com 224 anos de história, foi o alvo de contato por integrantes da Fundação Tiradentes e da Polícia Militar de Goiás. O objetivo novamente foi a troca de experiências com foco no modelo de ensino da Faculdade da Polícia Militar, mantida pela Fundação.
Integrantes das instituições se reuniram com o General Comandante do IME e seus oficiais dos setores de ensino e pesquisa no Instituto, no Rio de Janeiro, na última quinta-feira, 23. Este ano o grupo já esteve na Base da Aeronáutica em Anápolis e no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São Paulo, buscando parcerias e conhecimento que contribua com as bases de excelência pretendidas também pela FPM.
No IME buscaram dados sobre metodologia e estratégias de gestão da instituição, notória pela alta qualidade de formação dos seus alunos. Tiveram contato com linhas de pesquisa e conheceram parte da infraestrutura acadêmica disponibilizadas, estreitando relacionamento para possíveis intercâmbios institucionais no futuro.
Estavam no grupo o Subcomandante-Geral da PMGO, Coronel Carlos Antônio Borges; o Diretor-Presidente da Fundação Tiradentes, Tenente-Coronel Cleber Aparecido Santos; os Tenentes-Coroneis Ubiratan Reges de Jesus Júnior e Waldemar Naves do Amaral e a Gerente de Projetos e Processos da Fundação Tiradentes, Sarah Cínthia.
A comitiva manteve contato com o Comandante do IME, General Waldemar Barroso Magno; o Subcomandante, Coronel Paulo Cesar Vidal; o Chefe DEPq Coronel Ricardo Eiji Hamaoka; além de chefes e integrantes das seções do Corpo de Alunos, de Psicopedagogia, da Seção Técnica de Ensino e da Seção de Professores.
Já no início dos trabalhos, o grupo foi surpreendido com a recepção ao som do Hino da PMGO, indicando logo o alto nível de acolhimento que a direção da instituição dispenderia durante todo o cumprimento da agenda no IME, anunciada em cartaz de boas vindas no quadro de avisos da entrada.
As palestras efetuadas apresentaram um breve histórico dos 224 anos do pioneirismo no ensino de engenharia que deram origem de outras importantes escolas de Engenharia (EP/UFRJ, ITA etc).
A metodologia de ensino do IME está fundamentada em integrar atendimento aos requisitos do Sistema Federal de Ensino Superior e Sistema de Ensino do Exército, já que sua missão consiste em “Formar e aperfeiçoar recursos humanos para atender às necessidades do Exército Brasileiro, pelo ensino superior de Engenharia e pela pesquisa básica”. O IME tem por marca “O Futuro é o Nosso Presente”.
Mesmo sendo uma Faculdade de Engenharia, o instituto desenvolve sua organização e metodologia de ensino alinhadas aos requisitos normativos de uma Universidade.
A qualidade dos alunos é garantida pelo nível do vestibular, associada ao sentimento de querer pertencer ao instituto, bem como a um corpo de professores comprometidos com o resultado integrado. São algumas das principais variáveis que contribuem para o instituto ser uma escola de referência.
Os envolvidos na recepção enfatizaram que o ambiente de colaboração é garantido pelo comprometimento e a identificação de professores e alunos com os valores institucionais: ética, respeito, transparência, patriotismo, hierarquia, disciplina, por exemplo.
Em sua política de intercâmbio de conhecimentos, o IME atualmente tem convênios internacionais com França, Portugal e Suécia, destacando-se com a Mid Sweden University, este último resultante de um acordo de cooperação com Brasil.
Um vídeo institucional sobre o IME foi exibido, seguido de explanação dos principais escopos departamentais, destacando-se que: 97% do corpo docente tem titulação de mestrado/doutorado; são 63% docentes militares e 37% civil, sendo a seleção de civis através de concurso; no primeiro ano todos os alunos, inclusive civis, recebem instruções militares nos aspectos de patriotismo, ética, respeito, comprometimento, pioneirismo, etc; e que há professores militares aposentados, em caráter voluntário, que cumprem horários e regras como professores ativos, sem receber qualquer tipo de remuneração, tudo pelo grande vínculo emocional com a missão da instituição, entre outros aspectos relevantes.